Ultimamente
tenho acompanhando as postagens de Erinaldo sobre a imagem da mulher, e
confesso que me diverti com as fotografias das musas do século XIX, mas também
me surpreendi em perceber como o nosso gosto foi moldado no tocante ao corpo
feminino nesses poucos mais de cem anos.
Na minha adolescência
tenho lembrança que pouco tive acesso aquelas imagens, lembro que as
relacionava a um passado distante, cafona, etc. Na verdade, a turma dos anos de
1970/80, o negócio era história em quadrinhos eróticos (quando tínhamos acesso)
e as maravilhosas ilustrações americanas das Pin-ups dos meados do seculo XX.
Se Amélia
era a mulher de verdade, eu e alguns amigos colecionávamos e adorávamos aquelas
“verdadeiras” maravilhas da natureza. Com as medidas proporções com o mito de
Pigmaleão que ao tentar reproduzir a mulher ideal se apaixonou e casou por uma
estátua que esculpira, conheci alguns colegas que iam quase a lágrimas ou a
porrada se uma ilustração daquela era perdida ou rasurada.
Pin-up era caracterizada por uma modelo cujas imagens
sensuais produzidas em grande escala (calendários e porters) exerciam um forte
atrativo na cultura pop. Geralmente
modelos e atrizes famosas consideradas sex symbols eram inspirações para as
pin-ups.
As pin-ups apontaram para um padrão de beleza que contrapõe as gordinhas do século XIX, e que influenciam os critérios das aparências até os dias atuais.
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